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Nada por nós, tudo contra

-Prólogo-

 

Após sete anos em uma cama de hospital e sem lembranças, acho que eu deveria enlouquecer. Mas graças à minha avó, isso felizmente não aconteceu... Vocês certamente me conhecem, sou Giovanna Parotti, a lesada que não lembra quem é.

Tudo bem, talvez eu esteja exagerando: a minha vó, - Dona Aurora – me contou muitas coisas e meu pai me leva para a casa dele no início de cada semestre. Atualmente, tenho 23 anos e moro sozinha, em um apartamento vizinho à casa de Aurora, mas freqüentemente estou com ela, que está mais solitária que eu.

Há um ano, Pietro morreu em um acidente de carro entre uma caminhonete média e seu carrinho duas portas. Estranhamente, senti um enorme alívio ao invés de desespero e/ou tristeza. Nunca contei à Aurora estranho sentimento, até por que, ela ficou arrasada demais por ter perdido seu único filho homem – mesmo que não fosse seu filho de sangue – tão tragicamente e concordemos, ela também nunca irá se conformar com tal coisa.

Todo sábado que estou aqui em San Remo, pela manhã, Vovó me arrasta até o cemitério e faz um relato minucioso de toda a semana para o falecido. Sempre deixa algumas flores de cor carmim e às vezes, cor azul... Transformando minha vida e principalmente a dela em um poço de melancolia.

Como eu esqueci quase tudo o que aprendi em escolas, com o professor que meu pai me “deu”, etc. Compro livros de todas as séries e estudo em casa mesmo.

Trabalho na mesma floricultura onde vó Aurora trabalhou e Pietro também. Virou uma espécie de tradição que membros da família Parotti trabalhem na “Florida Vita”. Chega a ser irônico de vez em quando.

Ultimamente, com a chegada de um estranho funcionário de olhos cor de violeta, a pacata floricultura não tem sido tão calma assim.


Yoo pessoal! ^^/ Estou de volta com a continuação de "Entre pesadelos e realidade" Com um conteúdo mais adulto nas peripécias de Giovanna Parotti. Gaaasp! >_<' Já dei pistas demais... Boa leitura, beijinhos ;*

Yamadara Lalii