Não consigo agüentar mais.
Não consigo mentir para mim mesmo.

Essa é uma verdade universal.
Eu ainda te amo, Misty.
Não agüento vê-la e ficar sem notícias dela.
Sem saber como ela está.
Sem saber se ela está pensando ou quase chorando.
Sem saber se ela ainda pensa em mim.

Pois não paro de pensar nela e nos momentos com ela.

Nos momentos que a gente quase se beijou.

Eu ainda te amo, Misty.
Lembro-me dos nossos carinhos.
Lembro-me também das trocas de olhares.
Lembro-me também dos gestos tão simples e bonitos que apenas nós entendíamos.
Sinto muito a sua falta, minha ruiva.

Sinto falta de te olhar dormir com medo de acordar do seu sono leve.

Sinto falta até das nossas brigas e de tuas broncas.
Eu ainda te amo, Misty.
E isso não é mentira ou infantilidade ou saudade.

Meu amor é real e verdadeiro.
Sempre que quando saio para caminhar e pensar.
Olho para qualquer coisa no caminho.

E qualquer coisa me faz lembrar você.

Quando olho para uma arvore, lembro-me da sua firmeza.

Quando olho para um chafariz iluminado, lembro-me da sua beleza.

Quando olho para o céu, lembro-me da sua espontaneidade.

Você não sai da minha mente.

Eu ainda te amo, Misty.
Fico imaginando como você deve está.
Pensando e quase chorando ao ficar imaginando.
Se você ainda pensa em mim.
Ás vezes meu coração parece fraco.

Pois bate em um ritmo acelerado.

Toda vez que seu rosto vem á minha mente.
Acho que é isso que é estar apaixonado.

Finalmente percebi isso.

Eu ainda te amo, Misty.
Tentei juntar essas palavras bonitas nesse quase poema.

Ainda sou novato nessa coisa de amor.

Acho que você também é.

Por isso, quem sabe, podemos aprender isso, juntos.

Sim, juntos, minha ruiva.

Juntos nós podemos conhecer a luz mágica do amor.

Juntos nós podemos obter os prazeres e dissabores desse sentimento.

Juntos nós podemos aprender mais um do outro.

Sim, juntos, pois essa é a verdade.

A única verdade.

Eu ainda te amo, Misty.

FIM