Um pesadelo chamado Kikyou

Ficwriter: TreinadorX
Inuyasha - tragédia - alternaverse
12 anos - completa


Na penitenciaria feminina de Tóquio, onde estava cumprindo pena, Kikyou estava sentada e cochilando em um banco de uma sala de espera e estava tendo um sonho e parecia que era muito agradável, pois estava sorrindo enquanto sonhava.

SONHO DE KIKYOU

Kikyou estava gargalhando enquanto Kouga se agonizava na frente dela devido aos ferimentos provocados por uma maquina controlada pela própria Kikyou.

KIKYOU - O que foi policial? Já não foi o suficiente?

KOUGA - Você é uma desgraçada.(a boca dele saia muito sangue e mal conseguia falar)

KIKYOU – Palavras, só são palavras e você vai morrer agora mesmo.

Kikyou agarra Kouga pelo pescoço e começou a estrangular com muita facilidade, pois ele estava já muito ferido e mesmo assim ele resistia muito.

KOUGA - Você ainda vai me pagar sua vagabunda...(ele não consegue terminar pois sua vida se foi)

KIKYOU - Esse foi muito fácil.

Miroku apareceu de repente na sua frente e percebe o corpo inerte de Kouga e corre para vê-lo.

MIROKU - Kouga! Kouga!(colocando a cabeça dele no seu colo) - Responda por favor.

KIKYOU - Ele está morto e você será o próximo.

MIROKU - Por que esta fazendo isso? O que fizemos para você?

KIKYOU - Vocês existem e isso para mim é suficiente.

MIROKU - Você vai ver.

Miroku pegou sua arma para atirar e disparou vários tiros em Kikyou, mas a maquina atras dela criou um campo de força que repeliu todas as balas e Kikyou com um sorriso maligno pegou outra arma e atirou no peito de Miroku que teve morte instantânea com o ferimento e depois disso Kikyou se aproximou dos corpos deles para se certificar que estavam mortos e tendo a confirmação Kikyou ficou rindo sem parar até ser interrompida pelas palmas de Naraku que acabara de chegar ao local.

NARAKU - Meus parabéns moça!(ele para de aplaudir) - Eu odiava esses dois policiais e vê-los mortos é um sonho sendo realizado... a propósito senhorita, qual o seu nome?.
KIKYOU - Não foi nada e meu nome é Kikyou.

NARAKU - E pode me dizer com o funciona essa maquina, senhorita Kikyou?
KIKYOU - Um magico nunca revela seus segredos senhor Naraku.
NARAKU - Me conhece então...fiquei feliz de conhece-la! Você é uma das minhas.... espero que me ajude no futuro.(ele estende a mão para ela que apenas sorri)

KIKYOU - Claro! Claro! Claro!

FIM DO SONHO

Kikyou ainda estava sentada no banco e falava enquanto dormia chamando a atenção de Kaede que era uma guarda da penitenciaria.
KIKYOU - Claro! Claro!(falando dormindo)
KAEDE - Ei Kikyou! Acorde.(mexendo no ombro dela até ela acordar)
KIKYOU – Hã, o que foi?

KAEDE - A maquina está pronta, você pode entrar.
KIKYOU - Ah tá! eu já vou indo.

Ela se levanta e começa a espreguiçar, pois estava com muito sono porque na noite anterior não conseguia dormir já sabendo que ia receber a visita de seu noivo InuYasha hoje e isso a deixava feliz e antes de entrar na sala Kaede chamou sua atenção.
KAEDE - Com quem estava falando?(Kikyou se espanta com a pergunta) - Enquanto dormia, Kikyou, você parecia muito feliz, falava com alguém?

KIKYOU – Ah, é isso? Eu só estava sonhando com a minha condicional, eu finalmente vou sair daqui.
KAEDE – Mesmo?! E vou agora mesmo falar com o diretor Mushin para pegar o relatório da sua condicional.

KIKYOU - Mas não é só isso! O meu noivo vem me visitar e vou aproveitar para falar as boas novas... assim espero.

KAEDE - Você vai conseguir Kikyou, você não é como as outras daqui, você tem um futuro pela frente.

Kaede sai do local para falar com o diretor deixando Kikyou sozinha na frente da sala falando consigo mesma.

KIKYOU - Tem razão Kaede, eu tenho um futuro e ele está bem na minha frente.(ela entra na sala onde Toutoussai vestido um avental branco a esperava com uma maquina nos fundos)

TOUTOUSSAI - Vem Kikyou, a maquina esta pronta!

Kikyou olhava maravilhada a maquina que era a mesma do sonho que teve a pouco e logo ela se sentou na poltrona dela enquanto Toutoussai colocava nela um capacete ligado a maquina e depois foi direto ao controle para ligar a maquina que fazia o capacete brilhar e depois de um minuto ele começou a fazer uma contagem regressiva.
TOUTOUSSAI - 5, 4, 3, 2, 1... pronto!

KIKYOU - Dessa vez eu não senti nada, por que doutor?

TOUTOUSSAI - Você já esta fazendo esses testes há algum tempo e seu corpo deve estar se acostumando, mas esqueça isso... agora limpe sua mente e me diga quais cartas eu tiro do baralho.

Toutoussai pegou um baralho e pediu que Kikyou fechasse os olhos para adivinhar as cartas que ele tirava e Toutoussai tirou 5 cartas e Kikyou acertou todas.
KIKYOU - Acertei mesmo?

TOUTOUSSAI - Eu estou impressionado.

KIKYOU - Essa maquina funciona mesmo doutor!

TOUTOUSSAI - Ela é capaz de aumentar as percepções extrasensoriais de uma pessoa fazendo com que veja o que uma outra pessoa esteja vendo e graças a sua total colaboração os testes estão bem avançados... você é mesmo corajosa, Kikyou, pois ninguém teve a coragem de ser cobaia de uma experiência como essa.
KIKYOU - Faço isso de boa vontade e digo mais doutor... eu gostaria muito de ainda te ajudar com ela mesmo depois de eu sair daqui... quero ver o que essa gracinha(a maquina) pode fazer.

TOUTOUSSAI - Esqueça isso Kikyou! O que essa "gracinha" pode fazer é transformar seu cérebro em pudim e por isso eu preciso examinar os efeitos colaterais dela.

KIKYOU - Mas eu estou disposta a me arriscar e pela ciência muitos sacrifícios já foram feitos.

TOUTOUSSAI - Eu já te disse para esquecer isso e...(ele é interrompido pela entrada de Kaede)

KAEDE - Desculpa por interromper mas eu vim te informar Kikyou sobre sua condicional.
KIKYOU - E quando vou sair?

KAEDE - Infelizmente ainda não tão cedo.(Kaede estava com um olhar triste) - Sua condicional foi negada.

Aquilo deixou Kikyou bem triste apesar de saber que sua tentativa seria difícil, pois apesar de ser uma prisioneira modelo o crime que ela cometeu foi considerado grave já que foi pega escondendo cocaína para um grande traficante de drogas que ela nem conhecia, mas ela conhecia os irmãos Hiten e Manten que trabalhavam para ele, mas como todos foram pegos acabaram na prisão.

Apesar da tristeza Kikyou queria estar bem para a visita de InuYasha e ela foi ao seu encontro em uma cabine onde eles ficavam separados por um vidro a prova de som e por isso ele utilizavam telefones para de comunicarem e Kikyou tentava explicar a sua situação na cadeia.

KIKYOU - Isso é temporário, querido, eu vou sair logo daqui.
INUYASHA - Você já falou isso antes Kikyou.
KIKYOU - Mas agora é sério, eu estou em um projeto onde tenho certeza que está o meu futuro e assim mudaremos de vida, querido.

INUYASHA - Você já disse isso antes também e é sempre a mesma coisa... só decepção.

KIKYOU - Mas eu preciso do seu apoio, InuYasha, eu te amo... espere! Por que está com essa cara?(notando a expressão séria dele)

INUYASHA - Eu conheci outra mulher, Kikyou e você tem que aceitar isso.

KIKYOU - Outra mulher?! Quem?

INUYASHA - Isso não importa.

KIKYOU - Importa para mim, me diz quem é a vagabunda.(gritando)

INUYASHA - Ela não é nenhuma vagabunda.

KIKYOU - Fala de uma vez! Quem é ela?(novamente gritando fazendo ele respirar fundo antes de falar)

INUYASHA - Você vai ficar sabendo mesmo mais cedo ou mais tarde... é a Kagome.

KIKYOU - A Kagome?! Quer dizer que você está saindo com minha irmã... Ah, mas agora eu entendi porque ela não veio mais me visitar, não ia ter coragem de me encarar depois de roubar o meu noivo... aquela vadia miserável.

INUYASHA - Não é nada disso! Não fale assim dela, ela é sua irmã.

KIKYOU - Meia irmã isso sim, somos irmãs por parte de pai... eu sabia que não podia confiar nela.

INUYASHA - Kikyou! Você está vendo as coisas por um angulo errado, a Kagome me apoiou muito na época de sua prisão e acabamos nos apaixonando e alem do mais não foi culpa dela você ser pega escondendo drogas em sua casa.

KIKYOU - Mas eu fiz aquilo por nós! Precisávamos de dinheiro para nos casarmos.
INUYASHA – Sim, mas de dinheiro limpo e honesto e nunca te pedir que fizesse isso.

KIKYOU - InuYasha! Por favor não me abandone eu preciso de você, sem você eu não sou ninguém.

INUYASHA - Eu não posso! Eu sinto muito Kikyou e do fundo do coração espero que saia daqui logo e refaça sua vida, mas sem mim... adeus.(ele se levanta e vai embora deixando Kikyou falando sozinha)

KIKYOU - InuYasha! Espere! Você não pode fazer isso comigo(ela falava em vão pois o vidro impedia que InuYasha ouvisse suas palavras)
A única coisa que Kikyou podia fazer era chorar e foi isso que fez, ela chorava copiosamente sendo amparada por Kaede que testemunhou tudo de longe e a levou de volta para cela que onde ficava e como desgraça pouca é bobagem mais tarde ela foi encarregada de limpar o banheiro e quando limpava algumas privadas, ela resmungava de ódio.

KIKYOU - Aquela vadia da Kagome vai me pagar... a se vai!.(Kagura que era outra presa acaba de entrar esfregando o chão)

KAGURA - Olha só a princesinha! Por que não está rindo queridinha(debochando dela)

KIKYOU - Não é da sua conta!

KAGURA – Ah, mas eu já sei... eu fiquei sabendo que seu noivo te trocou pela sua irmã, mas que peninha.(rindo)

KIKYOU - Eu já disse que isso não é da sua conta... vai cuidar da sua vida.

Kagura pega o rodo e acerta as costas de Kikyou fazendo ela cair em cima do balde de água.

KAGURA - Não fale assim comigo sua idiota ou já se esqueceu de quem é que manda aqui.(ela cospe em cima de Kikyou e nesse exato momento Yura e Kanna entram no local)
YURA - Quem manda aqui sou eu, Kagura....vem aqui que eu quero conversar em particular com você e com a Kanna.

KAGURA - Teve sorte babaquinha!(olhando para Kikyou caída no chão e depois indo em direção a Yura)

YURA - Eu já tenho um esquema de fuga preparado no lado de fora e só precisamos sair daqui.

KAGURA - E o que pensam em fazer?

KANNA - Ainda não temos nenhum plano, a segurança é muito rígida aqui.
YURA - Mas temos que tentar hoje mesmo, está tudo acertado para que nós 3 sairmos daqui.

Kikyou que ainda estava caída no chão ouve a conversa atentamente e sua mente começa a bolar um plano para ela se vingar daqueles que julgava estarem a prejudicando e resolveu se meter na conversa.

KIKYOU - Eu posso ajuda-las.(olhando para Yura)
KAGURA - Ninguém pediu sua opinião.

KIKYOU - Eu estou falando com ela e não com você.

KAGURA - Ora sua...

YURA - Espere Kagura!(se metendo entre elas) - Vamos ver o que ela tem a dizer.
KIKYOU - Eu posso roubar as chaves da cela onde estamos, pois a Kaede confia em mim.

YURA - Mas isso não é suficiente, no momento que sairmos de nossas celas os policiais viram correndo em cima de nós.

KIKYOU - Eu pensei nisso, quando sairmos, eu vou esperar vocês chegarem no portão principal e ligarei a chave onde abrirá todas as celas e com a confusão que acontecerá servirão de distração para que fujam.

YURA - E sabe como fazer isso?

KIKYOU - Sei sim, a Kaede ficava falando para mim.

KAGURA - E por que está fazendo isso? Não pense que vai fugir conosco.
KIKYOU - E nem pretendia, pois não ia dar tempo.

KANNA - Vai se sacrificar por nós?! A gente nunca te tratou bem, por que isso agora?

KIKYOU - Eu tenho os meus motivos... vão aceitar minha ajuda?

YURA – Fechado, mas se for algum truque seu irá se arrepender.(em tom bem ameaçador)

Kikyou sai de perto delas para voltar a limpar as privadas sem falar nada apenas concordando com a cabeça deixando as 3 conversando sozinhas.

KAGURA - Eu não gosto dela, Yura, acha mesmo que devemos confiar nela?
YURA - Eu não confio em ninguém, nem mesmo em vocês duas, mas o que ela disse faz sentido... a idéia de libertar as outras prisioneiras depois de chegarmos ao portão principal é muito boa e vem a calhar.

KANNA - E se ela conseguir, já tem um carro para a nossa fuga mais tarde.

Elas interrompem a conversa, pois uma guarda acabou de chegar dizendo para elas voltarem ao trabalho e foi isso que fizeram e mais tarde Yura, Kagura e Kanna estavam esperando Kikyou na cela que as 4 dividiam e não demorou muito e ela chegou.
YURA - Demorou hein! Conseguiu?

KIKYOU – Sim, dê uma olhada.(ela mostra a chave eletrônica)
YURA - Como conseguiu? Posso saber?

KIKYOU - Eu estava conversando com a Kaede e em uma distração dela consegui roubar essa chave, mas temos que esperar a melhor hora para usa-la.

KAGURA - Que bobagem, vamos usa-la e pronto.

YURA – Calma, Kagura! Ela tem razão, vamos fazer isso a noite... Kikyou, como vai fazer para soltar as outras?

KIKYOU - Essa mesma chave pode abrir as outras portas, mas se usar o código certo e eu sei qual é... é só esperarem.

As 3 saem da cela para falar com outra prisioneira e Kikyou vai para sua cama onde pegar uma pasta que tinha muitos recortes de jornal e em um deles aparecia as fotos de Miroku e Kouga, onde eles estão sendo condecorados depois de prenderem o traficante Naraku e com eles estavam abraçados na fotos com suas respectivas mulheres Sango e Ayame e pareciam muito felizes os 4, Kikyou ficou olhando fixamente para foto e seu olhar começou a ficar maligno.

KIKYOU - A hora de vocês dois está chegando!(ela pega um giz de cera e faz um circulo em volta dos rostos de Miroku e Kouga e começa a rir o que chama a atenção de Kagura que tinha acabado de voltar)

KAGURA - Qual é a graça? O que tem aí nessa pasta?

KIKYOU - Isso é assunto meu!(ela guarda os recortes) - Eu já disse que minha vida não é da sua conta.

KAGURA - Você é uma abusada... eu acho que você está precisando de um liçãozinha ainda mais depois de ter sido passada para trás pela própria irmã.(rindo)

KIKYOU - Não me enche se não vai se arrepender.

KAGURA - E o que você pode fazer comigo? Não passa de uma trouxa que nem mesmo o noivo conseguiu aturar.(dando um soco na barriga dela)

KIKYOU - Sua desgraçada!(já caída no chão)

KAGURA - E não pense que em nos ajudando a minha opinião em relação a você mude, pois isso não irá ocorrer.

Kagura sai rindo deixando Kikyou com muita raiva e essa raiva aumentava mais quando ela pensava que InuYasha nesse momento estava com Kagome.
KIKYOU - Você vai me pagar Kagura... todos vocês vão!... eu juro(gritava para que todos a ouvissem)

Próximo capítulo = A FUGA

 

 



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