Gaara estava em sua sala, quando Kankurou entra:

-Gaara, preciso conversar com você.

-O que há? – Gaara perguntou calmamente pra Kankurou.

-Há uma garota, que insiste muito em falar com você. Ela está aqui faz tempo e disse que precisa muito falar com você. Mas, você está ocupado, então, vou dispensa-la.

-Não. Deixe-a entrar.

Kankurou ficou surpreso.

-Mas, Gaara...! Você precisa terminar esses relatórios!

-Eu terminarei, dou minha palavra.

Kankurou abaixou a cabeça e foi chamar a garota.

A garota chegou à sala.

-Kazekage-sama...! É um prazer...! – O cumprimentou.

-O que quer? – Gaara perguntou levantando da cadeira.

-Vim pedir-lhe uma coisa... Com muito apreço... – A garota abaixou os olhos.

-Diga. – Gaara ficou em frente dela.

-Sou Genin ainda. E gostaria muito de me tornar uma Chuunin. Todos os meus colegas são e eu não...

Gaara ficou em silêncio, e ela continuou.

-Meus amigos não querem mais andar comigo... Porque sou uma Genin ainda... – A menina tinha uma voz de choro.

-Hunf... – Gaara deu um pequenino sorriso – Você não é inferior a ninguém. Nem a mim você é inferior.

A menina arregalou os olhos e olhou para Gaara surpresa. Kankurou não estava entendendo. Gaara seguiu perguntando:

-Qual seu nome?

-Matsuri... – A menina respondeu.

-Matsuri... – Gaara caminhou para de trás de sua mesa. Abriu uma gaveta cheia de fichas. E foi procurando – Matsuri... Matsuri... – Quando encontrou uma ficha.

A abriu e a olhou. Deu um pequeno sorriso pra si e respondeu – Suas notas são boas. Não vejo o porquê de não terem te dado o cargo de Jounin...

-Serio?? – Os olhos da garota brilharam.

-Sim. - Gaara colocou a ficha em cima de sua mesa.

Kankurou interrompeu:

-Agora, Matsuri... Deixe o Gaara terminar de checar os relatórios, depois você fala com ele. Mais tarde você volta...

Matsuri estava muito contente:

-Ok...! Até mais Kazekage-sama...! – A garota passou pela porta muito sorridente.

Kankurou olhou pra cara do Gaara que estava sem expressão. Saiu da sala dele e quando fechou a porta, Gaara olhou pra porta de deu um sorriso... Pra sí.

Passou a mão em sua tatuagem e fechou os olhos dizendo baixinho:

-Sabia que o dia iria chegar...