“- Vou matá-los. – afirmou Kurapaika – Mesmo que para isso acabe com a minha própria vida.
Aqueles lindos olhos azuis escureceram e assumiram um tom vermelho vivo. Eram olhos cheios de ódio, angústia e sede de vingança e deixavam qualquer um assustado.
- Seria um desperdício.
- O que disse? – o Kuruta piscou.
- Eu disse que seria um desperdício.”
Ao caminhar pelas ruas noturnas daquela cidade cheia de luzes de neon, Leorio encontrou uma figura misteriosa e solitária em um Café de classe. Aqueles cabelos longos e loiros, as roupas escuras, os olhos faiscantes que mudavam de cor... Uma conversa inocente pode significar muita coisa e tudo parece mais incrível em uma noite estrelada.
“- Prometa-me uma coisa.
Silêncio.
- O quê?
- Prometa-me que não vai morrer.
O médico esperou pela resposta, mas ela não vinha.
- Kura...
- Não vou prometer o que não posso cumprir.”