Quando ele ficava sério, seu rosto parecia o de uma esfinge. Toda aquela marra de delinquente juvenil era subjugada pela beleza de seus olhos frios. Feitan ergueu o rosto — odiava ter de olhar para cima para encarar o Melhorador — e deixou que a raiva extravasasse por suas pupilas negras. Ele não assumiria a culpa do conflito. Não desta vez. Estava cansado de ser feito de capacho. Ele era o novo líder, porra. Exigia respeito. Até mesmo daquele ser quase mitológico que o encarava de cima. O garoto sombrio não dizia, mas tinha um orgulho quase tão profundo quanto o abismo que era a negritude de sua alma. Ele levou a mão pálida à sua bandana, mas foi a mão de Phinks que abaixou o decido. E, com um simples gesto, o delinquente destruiu os últimos resquícios de orgulho que restavam naqueles lábios finos.