AVISO IMPORTANTE: Para quem ainda não leu os primeiros capítulos dessa fic em outro site ignore esse aviso e vá direto ao texto, mas se já leu gostaria de avisa-los de que eu fiz algumas mudanças importantes em relação ao texto como por exemplo o fato de Shippou ser filho de Kagome e Kouga e com o passar da história vi que não combinava e outras mudanças que irão notar ao ler.

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Para começar a fic gostaria de avisar que ela se passa em um Universo Alternativo e nessa história eu mantenho alguns parentescos e modifico alguns também e até invento outros e como a fic é longa, muitos personagens irão demorar um pouco para aparecer, espero que gostem e tenham uma boa leitura.

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O herói da minha fic é InuYasha, nela ele vive uma dono de restaurante que, aos 27 anos, tem uma vida muito atribulada, pois de dia ele cuida do restaurante com seu fiel amigo, Myuga, enquanto faz entregas pelo bairro, mas a noite ele toma a face de um justiceiro conhecido como Motoqueiro Noturno e assim pilotando sua moto ele combate os crimes ajudando os fracos e oprimidos, ele começou a viver essa vida depois que sua mãe, Izaoy, foi morta por um ladrão de jóias depois de um assalto, e no túmulo dela, InuYasha jurou que usaria tudo que aprendeu em artes marciais chinesas para combater os malfeitores e por falar nisso, foi na época em que seu pai, Inutaicho, morreu é que InuYasha tinha ido morar na China, na casa de um conhecido, nesse período ele estava com sentimentos confuso por que seu pai não o tinha assumido diante de todos e só voltou ao Japão quando soube da morte da mãe, de quem herdou o restaurante, mas vamos logo para a história.

Como InuYasha dividia seu tempo, o restaurante enfrentava um período nada bom e Myuga chamava a atenção de InuYasha.

MYUGA – Senhor InuYasha! Nós colocar esse restaurante nos eixos.

INUYASHA – Estou fazendo o que posso, mas você sabe como minha vida é.

MYUGA – Eu sei senhor, mas se o senhor não se concentrar no restaurante, ele irá falir.

INUYASHA – Eu não vou deixar de ser o Motoqueiro Noturno, combater o crime foi uma promessa que fiz a minha mãe.

MYUGA – Mas ela não gostaria que o restaurante que ela teve tanto custo para abrir fechasse as portas.

INUYASHA – Estou aberto a sugestões.

MYUGA – Eu já pensei nisso.

Myuga pega o jornal e mostra a InuYasha mais precisamente na parte de anúncios de empregos onde ele vê o endereço do restaurante.

INUYASHA – Você acha que precisamos de um gerente?

MYUGA – Acho! Nem eu e nem o senhor sabemos administrar.

INUYASHA – Não sei se é boa idéia, não temos muito a oferecer.

MYUGA – Por isso até agora ninguém apareceu, talvez aumente um pouco a oferta, pior do que está não pode ficar.

INUYASHA – Não podemos fazer loucuras Myuga e...

Nesse momento uma das garçonetes entra na sala, interrompendo a conversa.

GARÇONETE – Senhor InuYasha! Tem alguém que veio pelo anuncio de emprego.

INUYASHA – Tudo bem, pode pedir que entre.(A garçonete sai da sala) – Deixa que eu cuido disso.

Myuga sai da sala enquanto InuYasha ajeitava a sala para receber o candidato a vaga de gerente e ao ouvir a batida na porta, ele pede que a pessoa entre e para sua surpresa se tratava de um homem e sim de uma mulher.

INUYASHA – É você que está querendo a vaga?

KAGOME – Sim! Por isso estou aqui...meu nome é Kagome.

Kagome estende a mão para InuYasha que ainda estava surpreso, mas o que deixava ele mais atônito era o fato de Kagome lembrar muito Kikyou, sua ex-namorada.

KAGOME – O senhor está bem?(notando o olhar perdido dele)

INUYASHA – Estou bem!(se refazendo) - Você poderia me dizer qual sua experiência profissional?

KAGOME – Eu já fui atendente de lojas, garçonete e extra profissionalmente ajudei a tomar contar da loja de ferro velho de meu pai.

INUYASHA – Interessante.(olhando o currículo dela) - Deixe teu telefone para contato e a procurarei se for a escolhida e...

KAGOME – Ah pode parar! Eu já sei aonde essa conversa vai acabar.

INUYASHA – Do que está falando?

KAGOME – Pensa que não sei o que está acontecendo? Você não vai me contratar por eu ser mulher, vi tua cara de surpresa.

INUYASHA – Não é nada disso.(e ela o encara de frente)

KAGOME – Antes de eu ir embora eu vou dizer uma coisa... eu dei uma boa olhada nesse restaurante e vi um monte de coisas erradas, cores de cortinas mal escolhidas, mesas demais ocupando espaços de menos, por isso que o local fica vazio.

INUYASHA – Quem é você para me dizer como devo organizar o meu restaurante?

KAGOME – Alguém que sabe muito mais do que o senhor.(ela se afasta dele) - Passar bem!

Kagome sai da sala, furiosa com a atitude preconceituosa de InuYasha e alguns segundo depois Myuga entra na sala.

MYUGA – O que o senhor disse para aquela moça? Ela saiu atropelando todo mundo.

INUYASHA – É uma garçonetezinha que acha que sabe mais do que eu.

MYUGA – É melhor eu entrevistar o próximo candidato.

INUYASHA – Eu vou fazer uma das poucas entregas que ainda temos.

O restaurante de InuYasha também fazia entregas a domicilio, e ele fazia questão de ele mesmo executar essas tarefas, guiando a moto ele se sentia mais livre e parava um pouco de pensar nas preocupações e nessa entrega, enquanto ele conversava com o cliente para receber pelo serviço, notou que uma garoto estava mexendo na sua moto.

INUYASHA – Ei garoto!

O grito de InuYasha fez o menino correr e ao chegar na moto InuYasha notou que o menino tinha pego alguns salgados.

INUYASHA – Hoje não é meu dia mesmo!

E não era mesmo, o seu restaurante passava por uma crise, ele já tinha sido esculachado por Kagome e agora acaba de ser roubado, ele queria que o dia acabasse o mais rápido possível e no caminho de volta ele vê o menino que o roubou e em uma atitude ligeira, intercepta o ladrãozinho.

INUYASHA – Eu te peguei.(segurando o braço dele)

SHIPPOU – Me solta, seu otário.

INUYASHA – Você não tem respeito pelos mais velhos?

SHIPPOU – Eu nem te conheço, me solta!

Naquele momento a briga dos dois é interrompida pela chegada de um homem, que era diretor do colégio ali perto.

DIRETOR – O que está acontecendo aqui?

INUYASHA – Nada senhor! Eu já estava resolvendo isso.

SHIPPOU – Ih! Ferrou para mim.

DIRETOR – Então irá resolver na minha sala.

INUYASHA – Por que?

DIRETOR – Porque o Shippou estuda na minha escola.

Vendo que não tinha jeito, InuYasha teve que acompanhar Shippou até a sala do diretor e enquanto o diretor falava com alguém pelo telefone, InuYasha e Shippou conversavam do lado de fora da sala.

INUYASHA – Vai garoto! Me diga por que estava me roubando?

SHIPPOU – Eu não tenho que dizer nada.

INUYASHA – Não te dão comida aqui na escola?

SHIPPOU – Eu já disse que não vou falar nada.

INUYASHA – Pelo que sei, o diretor não sabe o que você fez, ele só o trouxe aqui por estar fora da escola no período de aulas.

Shippou percebeu que InuYasha tinha razão no que falava e assim resolveu contar por que tinha roubado os salgados da moto.

SHIPPOU – É que eu estava com fome.

INUYASHA – Mas você não disse que a escola te dava comida.

SHIPPOU – Mas acontece que eu tenho uns ‘amigos’ que ficam com o meu lanche.

INUYASHA – Por que?

SHIPPOU – Proteção.

INUYASHA – Proteção? Proteção contra eles mesmos, mas que belos amigos você tem, hein?

SHIPPOU – Eu só tenho 8 anos, esses outros garotos são maiores.

INUYASHA – Eu não sabia que isso ainda existia na escola.

Nesse momento o diretor sai da sala e vai falar com Shippou.

DIRETOR – Bem rapazinho, o seu responsável já está vindo.

SHIPPOU – Essa não!

DIRETOR – Está com problemas por ter fugido da escola.(depois ele olha para InuYasha) - O senhor ainda não me disse por que estava discutindo com o Shippou, ele fez algo contra o senhor?

INUYASHA – Não, não fez nada.(preferindo poupar Shippou) - Eu vou indo.

E quando InuYasha estava pronto para sair ele teve outra surpresa ao ver Kagome entrar pelo corredor.

INUYASHA – Você?

KAGOME – Olha se não é o senhor administrador de restaurante de novo.

DIRETOR – Vocês já se conhecem?

KAGOME – Infelizmente sim...eu posso usar a sala do senhor para conversar com o Shippou?

DIRETOR – Claro que sim, eu também tenho algo para falar com a senhora.

Kagome vira o rosto para InuYasha e depois entra na sala acompanhada de Shippou e o diretor e lá dentro ficaram por cerca de 10 minutos e ao saírem de lá Kagome e Shippou encontraram InuYasha, que ficou esperando.

KAGOME – O que o senhor quer?

INUYASHA – Eu queria ter uma conversa com você sobre seu filho.

KAGOME – Ele não é meu filho, eu só tenho a tutela dele...o que o senhor quer? Não tem um restaurante para cuidar?

INUYASHA – É sério moça!(ele abaixa o tom de voz) - Acho que deveria prestar mais atenção no Shippou.

InuYasha não queria entrar em detalhes para não prejudicar ainda mais Shippou, mas ao pronunciar aquelas palavras, InuYasha deixou Kagome ainda mais furiosa.

KAGOME – O senhor tem filhos?

INUYASHA – Não.

KAGOME – O senhor é responsável por alguém? Um sobrinho ou um afilhado?

INUYASHA – Não.

KAGOME – Então como o senhor tem a coragem de me passar um sermão de como eu devo cuidar do Shippou.

INUYASHA – Mas...

KAGOME – Eu não quero ouvir mais nada, até nunca mais senhor InuYasha.

Kagome puxa Shippou pelo braço e ambos saem do colégio deixando InuYasha sem saber o que falar, mas ele tinha que voltar ao restaurante, pois já tinha ficado muito tempo fora e chegando lá foi recebido por Myuga.

MYUGA – Demorou muito senhor InuYasha!

INUYASHA – Um menino roubou os salgados que eu levava e fui atrás dele, mas não quero falar disso...e aí Myuga? Conseguiu alguém para o cargo de gerente?

MYUGA – Com o salário de fome que ofereceu, ninguém quer ficar com o cargo.

INUYASHA – Continue tentando.(Myuga vê o abatimento de InuYasha)

MYUGA – Aconteceu algo senhor?

INUYASHA – Lembra da moça que eu entrevistei?

MYUGA – Sim! O que houve?

INUYASHA – Ela é a tutora do tal menino.

MYUGA – Sério?

INUYASHA – Sim, eu a encontrei no colégio onde o menino estuda.

MYUGA – E por que isso está te incomodando?

INUYASHA – Por um momento eu senti pena daquela moça, a vida dela parece pior que a minha, ela deve ser muito ocupada para não saber da vida do menino.

Myuga estranhou a preocupação de InuYasha, mas preferiu não insistir na conversa e enquanto isso Kagome chegava em casa com Shippou.

KAGOME – Por que você me da tanto trabalho Shipppou? Eu perdi outra entrevista de emprego quando o diretor me chamou.

SHIPPOU – Eu sei, me desculpa.

KAGOME – Desculpa não adianta nada... eu sei que não sou sua mãe, mas queria que me respeitasse como se fosse.

SHIPPOU – Não sei por que ficou comigo.

KAGOME – Você sabe por que fiz isso, mas agora eu quero que me prometa que não vai mais cabular aulas.

SHIPPOU – Eu prometo.

KAGOME – Bom garoto.(acariciando a cabeça dele) - Hoje foi um dia cheio procurando emprego.

SHIPPOU – Conseguiu alguma coisa?

KAGOME – Nada! Só aborrecimento.

SHIPPOU – Como com aquele cara do colégio?

KAGOME – É?(ela estranha a coincidência) - Por que ele estava lá? Como você o conheceu?

SHIPPOU – Eu vou trocar de roupa e...(ele ia fugir mas Kagome o segura)

KAGOME – Eu quero a verdade.

SHIPPOU – Tudo bem, eu vou contar a verdade.

Shippou contou que tinha roubado alguns salgados da moto de InuYasha e ouvindo toda a história Kagome não podia acreditar no que estava acontecendo.

KAGOME – Mas por que fez isso Shippou?

SHIPPOU – Não foi nada de mais.

KAGOME – Como nada de mais?

SHIPPOU – Isso foi só um desafio que os meus amigos fizeram, eles queriam saber se eu era corajoso.

KAGOME – Mas que desafio mais besta...e por que o tal de InuYasha não falou nada.

SHIPPOU – Acho que ele não ligou muito para o prejuízo que levou.(rindo)

KAGOME – Mas eu ligo!(ela fica com cara de brava) - Arrume-se... vamos sair.

Kagome pegou sua bolsa e junto de Shippou saíram para o restaurante de InuYasha.

Próximo capítulo = O primeiro contato – parte 2