“– Diga-me... – pediu, pousando o queixo sobre a mão direita – Você tem medo?
Kurapaika olhou em volta, tentando ignorar os sorrisos sombrios dos crânios empoeirados, e voltou a mirar a vidente.
- Não entendi sua pergunta."
Kurapaika, curioso acerca dos mistérios de seu destino, resolveu visitar uma vidente para fazer-lhe algumas perguntas. Como esperava, logo viu-se em um ambiente macabro e rodeado de solidão e tristeza. Palavras, carícias, desejos... Tudo parece mais intrigante no escuro. Perdido, enfeitiçado naquela casa assombrada, o Kuruta só tinha como companhia as cortinas silenciosas, a escadaria curiosa e o pequenino ratinho sem consciência de sua sina.
“Antes que ele pudesse se recuperar do choque, ela se virou e caminhou até a cama. Sentou-se no colchão macio e mirou o chão.
- Não saber as respostas para nossas perguntas é... frustrante... – ela sussurrou."