Cinquenta tons de vergonha

Ficwriter: Jude Melody
Harry Potter - comédia - what-If
15 anos - completa


            Harry dormia como uma pedra no pequeno quarto laranja. Passara a tarde inteira caçando gnomos de jardim na companhia dos irmãos Weasley, mas os danadinhos (os gnomos, não os Weasley) sempre voltavam para serem atirados de novo. Mesmo depois de Jorge (ou seria o Fred?) atirar um deles dez metros além da cerca, o dito cujo retornou, pisoteando as flores de Molly com seus pezinhos horrorosos.

            - Mas que droga, Fred! Vê se faz a coisa direito! – ralhara um dos gêmeos.

            - Eu não sou o Fred. Você é o Fred, esqueceu? – respondera o outro.

            - Ah, vai se ferrar!

            Então, Fred, ou Jorge, nunca sei qual é qual, chutou o gnomo na direção do outro gêmeo, que, por sua vez, chutou o gnomo também, fazendo o danadinho parar em meio aos artefatos trouxas que o senhor Weasley guardava no quintal contra a vontade de sua esposa.

            - Legal! Futebol! – exclamaram juntos os gêmeos, referindo-se a um jogo para trouxas sobre o qual Harry lhes falara. Entenda-se a palavra “trouxa” no sentido bruxo da palavra, qual seja, “idiota”.

            Fred e Jorge começaram a chutar e arremessar gnomos um para o outro, divertindo-se como duas crianças. Não que eles fossem muito diferentes das crianças. Ao olhar a cena, Harry ainda pensou em lhes dizer que não se deve usar as mãos no futebol a menos que você seja o goleiro, mas achou melhor não estragar a diversão dos Weasley.

            - Meninos, jantar! – gritou Molly da janela da cozinha.

            Os gêmeos deram vivas e guardaram seu novo brinquedo em uma velha caixa de correio trouxa perdida em meio à coleção do senhor Weasley. Não que a caixa de correio fosse idiota. Ela apenas pertencera a trouxas.

            Após uma refeição completa e barulhenta (os seis Weasley dividiam a mesa com alguns de seus melhores amigos, Harry e Hermione), todos foram para seus respectivos quartos dormir. Estavam todos cansados depois de realizar as tarefas domésticas e precisavam de uma boa noite de sono antes de acordarem para ter uma tarde bastante divertida no Beco Diagonal. E divertida, neste contexto, significa “andar para cá e para lá em busca de livros, pergaminhos e penas até seus pés criarem bolhas ou coisa pior”.

            Por essas razões, o jovem Harry ficou extremamente indignado quando seu amigo trouxa (e aqui a palavra “trouxa” é usada em seu sentido trouxa, qual seja, “amigo totalmente sem noção”) sacudiu-o muito calmamente, chamando seu nome. Por “sacudir calmamente”, entenda-se chacoalhar a pessoa pelo ombro como se ela fosse um gnomo que você quer atirar bem longe.

            - Harry! Harry!

            - O que é, Rony? – resmungou o Potter, sonolento.

            - Tá acordado?

            - Não, eu falo dormindo. – ele voltou a resmungar.

            - Preciso te contar uma coisa. É urgente! – disse o ruivo, usando seu tom de voz de aranha.

            Harry suspirou. Quando Ronald Weasley usava o tom de voz das aranhas, era porque as coisas estavam realmente ruins. Então, com muita calma, o jovem da cicatriz se sentou na cama, esfregou os olhos e tateou a mesa de cabeceira até encontrar seus óculos. Ao encontrá-los, colocou-os no rosto, sacou a varinha e lançou um estupefaça no indigno que o despertara de seu sono.

            Brincadeirinha.

            - O que hou-hou-vv-e, Ro-nn-ny? – perguntou em meio a um bocejo.

            - Você não vai acreditar no que eu encontrei, Harry. – choramingou Rony, ainda com o tom de voz das aranhas – No armário da Gina.

            - Calcinhas? – perguntou Harry, esfregando os olhos mais uma vez.

            - Não. – o ruivo fez uma careta – Por que eu procuraria as calcinhas da minha irmã, cara? Que doente!

            - Desde que não seja um dragão... – disse o bruxo, lembrando-se de um certo amigo que uma certa vez recebera um certo ovo de um certo estranho do qual nascera um dragão. Do ovo, não do estranho.

            - Eu encontrei isto. – disse o ruivo, entregando-lhe um livro.

            Harry franziu o cenho. O livro parecia absolutamente normal. Havia a imagem de um jovem se movendo na capa, é verdade, mas isso era algo absolutamente normal no mundo dos bruxos. Afinal, eles inventaram o GIF antes mesmo de os trouxas construírem o primeiro computador.

            - O que há de mal nisso, Rony?

            - Você não faz ideia, cara! – respondeu o ruivo.

            O jovem Potter examinou a capa mais uma vez. Estranhou o fato de a pessoa na capa usar roupas de trouxas. Terno e gravata. A pessoa, um homem, naturalmente, ajeitava a gravata com um sorriso no rosto. Talvez fosse um guia para bruxos aprenderem a se disfarçar de trouxas. Leia-se “trouxas” no sentido bruxo da palavra, qual seja, “gente empenguinzada”.

            - De novo, o que há de mal nisso Rony? – perguntou Harry, já perdendo a paciência com seu melhor amigo.

            Ronald titubeou.

            - Harry, as pessoas... As pessoas fazem você-sabe-o-quê nesse livro!

            - O quê?

            - Você sabe.

            - Eu sei o quê?

            - Você sabe o quê!

            - Não, eu não entendi. Explica direito.

            - Harry! – exclamou Rony, as bochechas tão ruivas quanto seu cabelo – Você sabe! Aquela velha história... Da lareira...

            - Que lareira? – agora Harry não estava entendendo nada.

            - De como os bruxos nascem. Ah... Esqueci... – Rony esfregou a nuca – Você não sabe.

            - Dá para me dizer logo o que eu sei ou não sei? – o jovem da cicatriz começava a ficar irritado.

            - Sabe de onde veem os bebês?

            - Da lareira é que não é. – retrucou Harry – Nem das cegonhas.

            - Cegonhas? – o Weasley franziu o cenho – Sério que os trouxas dizem que os bebês veem das cegonhas? Que patético, cara.

            - Apenas prossiga. – pediu Harry, percebendo que aquela seria uma longa noite. Por longa, entenda-se “o maldito ruivo não vai calar sua boca tão cedo”.

            - Então, sabe o que as pessoas realmente fazem para os bebês nascerem?

            - Vão ao hospital? – o Potter ergueu a sobrancelha.

            - Não, Harry! – Rony balançou a cabeça, irritado – A outra coisa. Você sabe que coisa.

            - Aaaaaah! Aquela coisa. – Harry abriu um sorriso pervertido, palavra que aqui significa “estou pensando em você-sabe-o-quê”.

            - Não é horrível, cara? – a voz das aranhas havia voltado.

            Harry analisou a capa do livro. Não havia nada ali que insinuasse... você-sabe-o-quê. Ele decidiu folhear as páginas e procurar trechos aleatórios da história.

            - Um livro erótico, Harry. Minha irmãzinha de quinze anos está lendo um livro erótico. – agora era o ruivo que esfregava os olhos – O que eu faço, cara?

            - Ah, Rony. A Gina já é grandinha o suficiente para ler este tipo de... Oh, por Merlim! – exclamou o Potter, detendo-se em uma página em particular – É mesmo um livro erótico!

            - É sim, cara. Eu achei isso ontem e comecei a ler. Achei que fosse um romance adolescente bobo e queria zombar um pouquinho da Gina. Mas aí... Eu me deparei... Com a palavra com “p”, cara!

            - Que palavra com “p”?

            - Aquela palavra com “p”!

            - Aquela palavra com “p”?

            - Aquela de quatro sílabas...

            Potter ergueu as sobrancelhas, impressionado. Gina estava lendo um livro que tinha a palavra que começava com “p”. Rony, por sua vez, sequer conseguia falar a palavra “sexo” sem soletrá-la. Ou sem dizer “você-sabe-o-quê”.

            - Ok. Legal. Boa noite.

            Ele devolveu o livro para o ruivo e fez menção de voltar a dormir.

            - Como assim “legal”? É a minha irmã, Harry! A minha irmã!

            - Rony, ela já não é mais criança. É grandinha o suficiente para ler esse tipo de coisa. Devolva o livro antes que ela dê por falta dele. Você não quer que ela fique com raiva e lance um feitiço em você!

            - Mas, Harry!

            - Sem “mas”!

            - Você não entende.

            - Então, explique, Rony. – disse o Potter, impaciente.

            Longa, longa noite.

            - Tem essa bruxa, sabe? Ela se apaixona por um trouxa. Só que ele é meio...

            - Sadomasoquista? Ninfomaníaco?

            - O que isso quer dizer? – o ruivo franziu o cenho.

            - Quer dizer que...

            Harry hesitou. Não tinha certeza de se Rony estava emocionalmente preparado para ouvir o significado daquelas palavras. Talvez ainda fosse muito cedo para ter... a conversa.

            - Ele gosta de você-sabe-o-quê?

            - Exatamente! – exclamou o Rony, aliviado por seu amigo ter evitado uma conversa constrangedora. Mais constrangedora – Ele quer fazer você-sabe-o-quê com ela. Toda hora. Só que ele tem gostos muito bizarros!

            - É o que normalmente acontece em livros eróticos, Rony.

            - Mas esse aí é demais! – Rony estremeceu – Harry, tem uma parte em que ele pede para ela... – estremeceu de novo – Você sabe... Aquela palavra... Com “m”...

            - Massagem erótica? – ele arriscou, pegando o livro para folheá-lo de novo.

            Rony teve um sobressalto. Seus olhos ficaram tão arregalados que parecia que ele tinha visto uma aranha gigantesca.

            - Existe massagem erótica?

            - Claro, Rony. – Harry começava a se arrepender do que falara – As pessoas fazem massagem e se lambem e...

            - Que nojo, cara! Não quero saber mais!

            - Não é nojento. É normal.

            - É nojento! – o ruivo repetiu.

            - Francamente! Você não beijava a Lilá? Qual seria a diferença se ela, sei lá, lambesse seu rosto? É tudo saliva, cara.

            - Não quero saber mais. – Rony balançou a cabeça.

            Harry fez uma careta. Aquilo estava ficando demasiado ridículo. Por “demasiado”, entenda-se “muito”. Apesar de que, por um lado, insinuar que o Rony faz coisas ridículas é pleonasmo.

            - O que vocês faziam, afinal de contas? Quero dizer, quando estavam sozinhos?

            - Nós nos beijávamos! – disse Rony, com um sorriso sonhador e nostálgico.

            Longa, longíssima noite.

            - Escute, Rony. – Harry ajeitou os óculos – Eu até entendo seu receio e tudo mais. Só que isso é ridículo. Você está com medo de um simples livro!

            - Não é um livro qualquer, Harry! – protestou Rony – Tem... Tem coisas horríveis nele.

            - Como o quê? – Harry ergueu o queixo, esperando uma resposta que o surpreendesse.

            - Tem uma parte em que ele... O trouxa enfia a varinha dele... Na bruxa... Você-sabe-onde.

            Harry estava a ponto de fazer uma pergunta mais específica quando se lembrou de que Rony também tinha receio da palavra com “v”. E que não era “varinha”.

            - Quer dizer você-sabe-onde ou você-sabe-onde?

            - No lugar que não começa com “v”, Harry.

            - Ah. – ele fez uma careta – Espera, quando você diz “varinha”, quer dizer “varinha”, ou... Aquela outra palavra com “p”?

            - Isso mesmo, Harry. – Rony balançava a cabeça, desconsolado – Isso mesmo!

            O jovem Potter pareceu aliviado.

            - Ah, Rony... Não é nada demais. É nojento, mas não é nada demais. E, pelo que eu pude ver, as outras passagens até que são bem tranquilas.

            - É porque você não viu a página que ela deixou marcada.

            - O que tem essa página?

            O rosto de Rony era sombrio.

            - Veja por si mesmo.

            Harry folheou o livro até encontrar a página que Gina marcara. Havia um GIF ali também. Um GIF que ele nunca esqueceria.

            - Mas o que...

            - Eu te disse. – choramingou o ruivo.

            - Isso é...

            - Eu te disse!

            Ele deixou o livro cair no chão. Os dois amigos trocaram olhares, apavorados. Harry duvidou de que algum disse pudesse voltar a dormir tranquilamente.

            - Rony.

            - O que, cara?

            - Precisamos queimar. O livro. Isso só pode ser magia negra!

            - Não dá, cara! – agora lágrimas reais escorriam pelo rosto do Weasley – Eu já tentei.

            - E o que aconteceu? – perguntou Harry, sentindo o coração acelerado.

            - O livro começou a gemer! – as lágrimas caíam sem parar – Porque a bruxa gosta de criar fogo e usar aquele feitiço para o fogo não queimar, para então puxar o trouxa para perto e...

            - Já entendi! Já entendi! Já entendi!

            Harry balançava a cabeça, esforçando-se ao máximo para eliminar aquela imagem de sua mente. Como gostaria de ter se dedicado mais às aulas de Oclumência! Talvez tivesse aprendido a eliminar memórias indesejadas sozinho.

            - O que fazemos agora, Rony?

            - Não sei. – ele fungou, secando as lágrimas – Pensei em pedir para a Hermione dar um jeito nisso para gente. Ela poderia destruir o livro...

            - Não, Rony. – disse Harry, com urgência – Isso nunca! Ela ficaria enojada e não nos perdoaria nunca mais.

            - Tem razão...

            Eles hesitaram.

            - Fred e Jorge?

            - Eles fariam muito estardalhaço, Harry.

            O jovem engoliu em seco.

            - Percy?

            Rony fez uma careta.

            - Ele contaria tudo para a mamãe.

            Os dois olharam o livro por um bom tempo.

            - Talvez pudéssemos enterrar ou algo assim. Dar para os gnomos comer ou... Arrancar as páginas...

            - Eu tentei fazer isso também! – exclamou Rony, voltando a chorar.

            - E? – indagou Harry, temeroso.

            - O livro começou a dizer coisas que não posso repetir. – o ruivo fungou – Ele estava gostando de ser torturado!

            - Por Merlim, Rony! Não sei o que fazer!

            - Eu também não!

            Eles se encararam. Finalmente haviam encontrado um inimigo à altura. Um inimigo invencível. Eles preferiam enfrentar uma horda de comensais da morte a tentar destruir aquele livro.

            - Talvez a gente possa mandar uma carta para o Lupin ou algo assim. – sugeriu Rony – Pedindo conselhos para nos livrarmos de algo do mal. Ele não vai fazer muitas perguntas!

            - Ou... – começou Harry, começando a se animar com o plano que se formava em sua mente – Podemos guardá-lo na sala precisa quando voltarmos a Hogwarts.

            Os dois amigos trocaram olhares.

            - Brilhante, Harry! Simplesmente brilhante! Ninguém nunca vai encontrá-lo lá!

            - Além disso, ele estará seguro.

            - Brilhante!

            Eles sorriram como trouxas, entendendo-se a palavra em seu sentido trouxa, e encararam o inimigo, agora derrotado. O homem da capa piscou para eles.

            - Rony! – disse Gina, invadindo o quarto sem sequer bater na porta – Você viu a gaiola do Pichitinho? Eu não sei onde coloquei.

            - Gina! – exclamou o ruivo, dando um passo à frente para ficar em cima do livro – Eu já disse para não entrar assim no meu quarto!

            - Ai, desculpe Senhor Sensível! – ela bufou.

            A ruiva virou-se de costas e se dirigiu até a porta. Estava quase passando pelo batente quando um som preencheu o quarto.

            - Aaaaaaah! Ohhhhh!

            - O que é isso? – Gina franziu o cenho.

            - Aaaah! Ohhh! – fez Rony, espreguiçando-se – Tô tão cansado...

            - Arranque minhas páginas! – disse o livro.

            Gina virou-se para os meninos e ergueu a sobrancelha. Rony decidiu sair de cima do livro antes que ele dissesse coisas piores. Harry encarou o tapete.

            - Olha, Gina, desculpa, eu... – começou o Weasley.

            - O que é isso aí no chão? – ela perguntou, apontando.

            - É um livro erótico. – Harry se agachou para pegar o livro das trevas – Seu livro erótico. – disse, estendendo-o para ruiva – Pode ficar. Não vamos dedurá-la para seus pais.

            - Me dedurar? Livro erótico? – se Gina estava disfarçando, ela era uma excelente atriz – Do que estão falando?

            - Disto! – Rony ficou vermelho de vergonha e apontou o livro – Desta... Coisa obscena que você chama de romance.

            De novo a expressão surpresa.

            - Isso não é meu. Não leio livros eróticos.

            - Mas eu achei no seu quarto. – disse Rony.

            Gina deu de ombros.

            - Vai ver é alguma coisa que o Fred e o Jorge inventaram para a loja deles. E largaram por aí para fazer piadinha com a gente.

            - Talvez ela esteja certa. – pela primeira vez em horas, Harry sentia-se verdadeiramente otimista – Podíamos pedir ajuda a eles.

            CRACK!

            CRACK!

            - Alguém nos chamou? – perguntou Jorge, ou talvez fosse o Fred, passando o braço direito pelo pescoço de Rony.

            - Acho que alguém disse que queria nossa ajuda. – disse Fred, ou talvez Jorge, passando o braço esquerdo pelo pescoço de Harry.

            Os gêmeos haviam aparatado no pequeno espaço entre os dois garotos.

            - Mas o que é isso? – o gêmeo que abraçava Harry pegou o livro com a mão livre – Veja, Fred. Eles estão lendo um romance erótico.

            - Já disse que sou o Jorge. Você é o Fred. – os olhos do gêmeo arregalaram – Pelas barbas de Merlim! Vocês estão lendo esse lixo?

            - Achamos que fosse um de seus brinquedos. – defendeu-se Rony.

            - Nós temos uma loja de logros e brincadeiras, não de artigos eróticos! – disse Fred, empurrando o livro contra o peito de Rony.

            - Quem está lendo esse pequeno acidente da literatura bruxa? – perguntou Jorge.

            - Encontramos no quarto da Gina.

            - Rony! – ralhou a garota.

            - Gina! – os dois irmãos levaram as mãos as peito em sinal de surpresa.

            - Odeio vocês. – ela revirou os olhos.

            - Devíamos contar para a mamãe! – disse Jorge, largando Harry para abraçar a irmãzinha.

            - Mas não vamos. Porque somos legais. – disse Fred, abraçando-a também.

            Desculpe, eu inverti. Esses gêmeos me confundem!

            - O livro não é meu, tá bom?! – ela exclamou – Não-é-meu!

            Os garotos trocaram olhares.

            - Se ele não é seu, Gina, e não é dos gêmeos, então, de quem é? – perguntou Rony.

            Nesse momento, Hermione entrou no quarto, vestindo seu pijama, e fuzilou os meninos com o olhar.

            - Será que vocês podem ficar quietos? Eu estou tentando dormir! – então, seus olhos recaíram sobre o artefato das trevas que Rony segurava – O que estão fazendo com meu livro?

 

           

 

 

 

















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